A coroa Portuguesa autorizou a escravatura com a bênção papal, documentada nas bulas de Nicolau V Dum diversos e Divino Amorecommuniti, ambas de 1452, que autorizavam os portugueses a reduzirem os africanos à condição de escravos com o intuito de os cristianizar,[9] A regulamentação da escravatura era legislada nas ordenações manuelinas [10], a adopção da escravatura vinha assim tentar ultrapassar a grande falta de mão de obra, que também se verificava por toda a Europa, devido à recorrência de epidemias muitas provenientes de África e do Oriente. até a primeira metade do século XV a população portuguesa apresentou queda demográfica constante.[11]
Quanto aos governos Africanos, quer fossem de religião muçulmana [12] ou de outras religiões nativas já praticavam a escravatura muito antes dos europeus se iniciarem no tráfico. Diversas nações africanas tinham as suas economias dependentes do tráfico de escravos e viam o comercio de escravos com os europeus como mais uma oportunidade de negócio.[13] [14]
O mais antigo registro de envio de escravos africanos para o Brasil data de 1533 quando Pero de Góis, Capitão-Mor da Costa do Brasil, solicitou ao Rei a remessa de 17 negros para a sua capitania de São Tomé (Paraíba do Sul/Macaé)
Seguidamente, por Alvará de 29 de Março de 1559, D. Catarina de Áustria, regente de Portugal, autorizou cada senhor de engenho do Brasil, mediante certidão passada pelo Governador Geral, a importar até 120 escravos.
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